Fotógrafo de estilo
Horst P. Horst
Museu de Fotografia da Holanda, até 10 de janeiro de 2016
Horst P. Horst (1906-99) criou imagens que transcendem moda e tempo. Nascido na Alemanha, tornou-se cidadão americano em 1943, quando trocou seu sobrenome de Bohrmann para Horst. Mestre da luz, composição e ilusão atmosférica, Horst conjurou um mundo de sofisticação sensual. Junto a Irving Penn e Richard Avedon, foi um dos principais fotógrafos de moda e retratistas no século 20. Ao longo dos seus 60 anos de carreira, Horst trabalhou predominantemente em Paris e Nova York. A imensa coleção de ampliações, desenhos, cadernos, anotações e cartas que preservou cuidadosamente ao longo de sua vida, aliada a milhares de imagens do arquivo de Condé Nast, são testemunhas do virtuosismo do fotógrafo.
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Os primeiros anos do Rhythm and Blues
Benny Joseph
Centro Internacional de Fotografia (ICP), Nova York, EUA, até 10 de janeiro de 2016
As cinquenta fotografias nesta exposição são parte de uma importante doação recente ao ICP, feita pela Documentary Arts Inc., uma organização sediada em Dallas e fundada em 1985 para apresentar novas perspectivas em questões históricas e culturas diversas. Organizada pelo curador convidado Alan Govenar, a mostra apresenta ampliações em preto e branco do fotógrafo Benny Joseph (nascido em 1924), que traçam o crescimento do R&B nos anos 1950 e 1960. A individual apresenta retratos de B.B. King, Sam “Lightnin” Hopkins, Junior Parker, Mahalia Jackson e Della Reese. Ainda inclui retratos de afro-americanos proeminentes da época, como Martin Luther King, Thurgood Marshall e Barbara Jordan.
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O fardo da prova: A construção de evidências visuais
The Photographer’s Gallery, Londres, Inglaterra, até 10 de janeiro de 2016
O uso da fotografia como evidência factual em tribunais tornou-se uma ferramenta essencial a serviço da justiça desde o fim do século 19. Entretanto, ao longo do século seguinte, a confiabilidade dos “fatos” fotográficos foi calorosamente debatida, por vezes legitimamente contestada e frequentemente contradita. A mostra apresenta onze estudos de caso abrangendo o período da invenção da fotografia “métrica” de cenas de crime no século 19 à reconstrução de um ataque de drone no Paquistão em 2012 usando satélites e tecnologias digitais. Os casos oferecem uma análise dos contextos históricos e geopolíticos nos quais as imagens apareceram, tal qual seus propósitos, processos de produção e disseminação.
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Hiroji Kubota, fotógrafo
Museu da Aperture, Nova York, EUA, de 19 de novembro a 14 de janeiro de 2016
A retrospectiva é composta por dois núcleos: platinotipias em preto em branco de fotografias feitas entre 1963 e 1989 e impressões dye-transfer feitas entre 1978 e 2003. Em conjunto, foi lançado o livro Hiroji Kubota Photographer(Aperture, 2015), a primeira pesquisa abrangente feita a respeito do veterano da Magnum. Enraizado em sua experiência do Japão, devastado pela destruição e fome no final da Segunda Guerra Mundial, o trabalho de Kubota é caracterizado por um desejo de encontrar beleza e honra na experiência humana. A exposição inclui exemplos de todos seus principais trabalhos, incluindo fotografias de suas diversas viagens por China, Burma, EUA, Coreia do Sul e do Norte, e sua terra natal, o Japão. Como Elliott Erwitt afirma no prefácio do livro, Kubota “produziu uma visão notável de nosso mundo”.
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Primeira Bienal dos Fotógrafos do Mundo Árabe Contemporâneo
Casa Europeia da Fotografia (MEP), Paris, França, até 17 de janeiro de 2016
A primeira edição da Bienal visa desenvolver um panorama singular dos fotógrafos contemporâneos cujo trabalho é desenvolvido desde o início dos anos 2000 no – e sobre o – mundo árabe. Um diálogo se estabelece entre as imagens e pontos de vista, entre o mundo árabe e a Europa. A Bienal apresenta obras de cerca de cinquenta artistas, originários de toda a periferia do Mediterrâneo.
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Talvez tenhamos nos conhecido antes
Museu de Fotografia de Amsterdã, Holanda, até 17 de janeiro de 2016
Sete importantes artistas de diferentes gerações refletem sobre a contemporaneidade na China. Todos têm fortes conexões com a tradição artística de seu país natal, e ao mesmo tempo oferecem novas perspectivas sobre a realidade. A mostra revela o atual ambiente cultural do país, os novos desenvolvimentos artísticos e o lugar que a fotografia ocupa. A coletiva desafia os visitantes a repensar suas imagens da cultura chinesa, e o simbolismo dos trabalhos selecionados certamente despertar um senso de reconhecimento, visto que a cultura e a estética do país têm forte presença internacional.
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Multidão, solitude
Dave Heath
Museu de Arte da Filadélfia, EUA, até 21 de janeiro de 2016
De uma multidão reunida em frente ao Central Park a figuras solitárias perdidas em seus pensamentos, as imagens de Dave Heath conjuram sentimentos de alienação e desejo de conexão humana. A mostra destaca as fotografias em preto e branco feitas nos anos 1950 e 1960, um período de auto-descobrimento e inovação para o artista. Durante estes anos, Heath desenvolveu inovadoras aproximações à narrativa e à imagem sequencial, produzindo requintadas ampliações, livros de artista e sua obra prima poética, Um diálogo com a solitude.
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Walid Raad
Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), EUA, até 31 de janeiro
Primeira retrospectiva abrangente nos EUA sobre o artista contemporâneo Walid Raad (Líbano, 1967), destacando seu trabalho em fotografia, vídeo, escultura e performance nos últimos 25 anos. Dedicado a explorar a veracidade das fotografias e videodocumentos de domínio público, o papel da memória e da narrativa nos discursos de conflito e a construção de histórias da arte no mundo árabe, o trabalho de Raad é informado por sua educação no Líbano durante a guerra civil (1975-1991) e pelas polícias socioeconômica e militar que moldaram o Oriente Médio nas últimas décadas. A mostra se foca em dois projetos de longa duração artista: O grupo Atlas (1989-2004), publicado na revista ZUM #3, e Arranhando coisas que eu poderia repudiar (2007-em andamento).
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A Grande Guerra em fotografia estereoscópica
Arquivo Municipal de Lisboa, Portugal, até 23 de janeiro de 2016
A exposição apresenta pela primeira vez ao público a coleção privada de positivos estereoscópicos da Primeira Guerra Mundial. Trazida para Portugal por José de Sousa Guimarães (capitão-médico do Corpo Expedicionário Português durante o conflito), estas imagens concentram a potência de toda a história de uma sociedade; a Grande Guerra em todo o seu horror, mas também a técnica que permitiu documentá-la e espetacularizá-la, os veículos de difusão das imagens que as tornaram mercadoria e memória coletiva, e a história do homem que as fez chegar até nós.
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Varda / Cuba
Agnès Varda
Centro Pompidou, Paris, França, até 1º de fevereiro de 2016
Em dezembro de 1962, Agnès Varda desembarcava em Cuba. Sua jornada se insere na tradição de viagens de artistas e intelectuais franceses à ilha – Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Gérard Philipe e Chris Marker já haviam passado por lá; Henri Cartier-Bresson e René Burri estiveram ao mesmo tempo que Varda. A fotógrafa se fascina pela mobilização popular que sustenta a revolução, mas mantém-se crítica aos impasses e contradições do regime. Em um de seus registros, Castro aparece como um gigante com asas de pedra. Cuba representa aos seus olhos o encontro inédito do socialismo e do chá-chá-chá. Durante a viagem, Varda faz muitas de fotos, imagens que jogam com profundidade de campo e composição – um olhar afiado mas sempre em movimento.
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Obras-primas e descobertas
August Sander
Museu de Fotografia da Antuérpia, até 14 de fevereiro de 2016
August Sander (Alemanha, 1876-1964) é considerado um dos mais influentes fotógrafos do século passado. Sua série Pessoas do século 20 é uma tentativa de identificar a totalidade da ordem social através de centenas de retratos. Mas reduzir Sander a esta única sequência seria uma injustiça. Além deste projeto, a mostra apresenta uma síntese caleidoscópica de diversos tópicos, abrangendo cinco décadas: as paisagens naturais alemãs e o cenário urbano de Colônia, durante a Segunda Guerra Mundial, do trabalho comissionado aos estudos botânicos. São mais de 300 ampliações originais, entre imagens famosas e outras nunca exibidas.
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Absoluta criação
Otto Steinert
Museu Folkwang, Essen, Alemanha, até 28 de fevereiro de 2016
O fotógrafo e professor de fotografia Otto Steinert (Saarbrucken, 1915 – Essen, 1978) moldou como poucos a fotografia alemã dos anos 1950 e 1960. A individual foca em sua produção artística, examinada a partir da perspectiva de seu texto seminal “Sobre as possibilidades criativas da fotografia”. No escrito, ele enquadra os quatro níveis de conquista no trabalho fotográfico, nos quais encontra seus clímaces artísticos, seja numa fotografia representacional ou numa composição absolutamente fotográfica.
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A coleção iluminada por Stephan Vanfleteren
Museu de Fotografia da Holanda, até 27 de março de 2016
O Museu de Fotografia da Holanda convidou o fotógrafo belga Stephan Vanfleteren para escolher uma série de fotografias do acervo para a série de exposições A coleção iluminada por…. Sua seleção pessoal de quinze fotografias que particularmente o inspiraram reflete um interesse em pessoas, particularmente em suas faces, o que também é evidente em seu próprio trabalho. Além de artistas reconhecidos como Ata Kandó, Ad van Denderen e Ed van der Elsken, Vanfleteren também apresenta ao público o trabalho de um fotografo anônimo. Os textos que acompanham as imagens explicam as interpretações pessoais de Vanfleteren de cada fotografia, proporcionando um vislumbre de suas aspirações fotográficas.
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Robert Capa e a cor
Jeu de Paume, de 21 de novembro a 29 de maio de 2016
Em 2014, ano do centenário do nascimento de Robert Capa, fotógrafo cofundador da agência Magnum, o International Center of Photography recebeu a exposição Capa in Color, em sua homenagem. A mostra passou pelo museu Ernst, na Turquia, e agora está em cartaz em Paris, reunindo a vertente menos estudada do trabalho do fotógrafo, consagrado por suas imagens de guerra em preto e branco. As fotografias em cores eram comumente recusadas pelas publicações, indo parar nos arquivos. Foi assim com estas, que permaneceram guardadas até agora, quando foram restauradas e expostas. Capa começara a fotografar em cores nos anos 1940, mantendo essa produção em paralelo com o preto e branco até sua morte, em 1957.
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Texto: Zum, Revista de Fotografia
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